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TESTEMUNHO: Santo Agostinho

Tarde te amei,
ó beleza antiga e tão nova, tarde te amei!...
Estavas dentro de mim, e eu,
voltado para fora, procurava as formas belas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.

Assim, longe de ti me detinham as criaturas que nada seriam,
se em ti não existissem.

Tu me chamaste, e teu grito foi maior que minha surdez;
tu brilhaste, e tua luz venceu minha cegueira; espalhaste teu perfume,
que eu senti, e agora te desejo;
provei do teu sabor, agora tenho fome e sede de ti; tu me tocaste,
agora em mim arde o desejo da tua paz.

Santo Agostinho nasceu em Tagaste de Numídia, província romana ao norte da África em 13 de novembro de 354, primogênito do pagão Patrício e da fervorosa cristã Mônica.
Criança alegre, buliçosa, entusiasta do jogo, travessa e amante da amizade, não gosta muito de estudar porque os mestres, pouco sinceros, usam métodos agressivos.
Ante os adultos se revela como "um menino de grandes esperanças", com inteligência clara e coração inquieto.
Africano pela lei do solo, romano pela cultura e língua, e cristão por educação. Agostinho, jovem, de temperamento impulsivo e veemente, se entrega com afinco ao estudo e aprende toda a ciência do seu tempo.
Chegando a ser brilhante professor de retórica em Cartago, Roma e Milão.

Sedento de verdade e felicidade
Em sua busca afanosa vive longos anos com ânimo disperso. Vazio de Deus e agarrado pelo pecado, a vontade "sequestrada", errante e peregrina, "enganado e enganador".
Mas, seu coração, sempre aberto à verdade, chega ao encontro da graça pelo caminho da interioridade, apoiado pelas orações de sua mãe, que na infância lhe havia marcado com o sinal da cruz.
Coração sempre jovem
Estando em Milão, no seu horto, uma voz infantil o anima - "TOMA E LÊ" - a ler as Escrituras ficando, de repente, iluminada a sua inteligência com uma luz de segurança e satisfazendo o seu coração - CORAÇÃO HUMANO - coração grande de jovem. Era o outono do ano 386.

Deixando a docência, retira-se a CASSICÍACO, recinto de paz e silêncio. Põe em prática o Evangelho em profunda amizade compartilhada: vida de quietude, animada somente pela paixão à Verdade. Assim se prepara para ser batizado na Primavera de 387 por Santo Ambrósio.

Inspirador da Vida Religiosa
De novo em Tagaste - a mãe morre no Porto de Roma. Vende suas posses e projeta seu programa de vida comum: probreza, oração e trabalho. Por seus dotes naturais e títulos de graça, cresce em torno dele um grupo de amizade e funda, para a história, o Monacato Agostiniano.
No ano 391 é ordenado sacerdote, e cinco anos mais tarde os cristãos de Hipona o apresentam para o Episcopado. Consagrado BISPO DE HIPONA - título de serviço e não de honra - converte a sua residência em casa de oração e tribunal de causas. Inspirador da vida religiosa, pastor, administrador de justiça, defensor da fé e da verdade.

PROGRAMAÇÃO: Congresso Internacional dos Sacerdotes

"Com Pedro, em comunhão eclesial”
A programação do Congresso Internacional dos Sacerdotes, que terá lugar em Roma, de 9 a 11 de Junho de 2010, começa na Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Ali, haverá oração, seminário sobre “Conversão e Missão”, a exposição do Santíssimo Sacramento e espaço para a confissão e a celebração da missa.
Logo no segundo dia o evento será transferido para a Basílica de Santa Maria Maior. Pela manhã os padres se reúnem ao redor do tema “Cenáculo: invocação ao Espírito Santo com Maria, em comunhão fraterna”. Uma vigília com testemunhos, momentos musicais e de adoração devem acontecer no fim da tarde. O papa Bento XVI já confirmou presença nesse dia.
No último dia, encerramento do Ano Sacerdotal e solenidade do Sagrado Coração de Jesus, o papa presidirá uma missa na Basílica de São Pedro. O tema da reflexão será “Com Pedro, em comunhão eclesial”.

NOTÍCIA: Congresso Mundial em 2010


“Fidelidade de Cristo, fidelidade do padre” será o tema do Congresso Internacional dos Sacerdotes, que terá lugar em Roma, de 9 a 11 de Junho de 2010, na conclusão do Ano Sacerdotal convocado por Bento XVI.
Este Congresso vem na sequência dos anteriores Encontros Internacionais que tiveram lugar de 1996 a 2004, nos diversos continentes: Fátima (Portugal), Yamoussoukro (Costa do Marfim), Guadalupe (México), Nazaré, Belém e Jerusalém (Terra Santa), Roma (Ano 2000) e Malta.

Fonte: Agência Ecclesia

ARTIGO do Padre Zezinho scj



DOIS ANOS PROVOCANTES
Entre os católicos usa-se a expressão "tempo forte" para acentuar alguma celebração ou provocação mais exigente em termos de catequese, uma vez que somos uma Igreja rica de conteúdo doutrinário e marcada por imensos e cada dia novos desafios. Mas há termos recorrentes que recebem maior destaque. Foi o caso desses dois anos que estamos a viver. Ano da catequese, ano Paulino, ano da Palavra, ano sacerdotal; quatro fortes catequeses em 24 meses.
O que pretendeu a Igreja com estes enfoques? Lembrar a interligação fortíssima entre eles. Somos um povo sacerdotal constantemente desafiado, que deve não apenas orar pelos sacerdotes e respeitá-los, mas também ajudá-los e, se for preciso, corrigi-los. O povo de Deus tem o direito de exigir maior preparação dos seus presbíteros. Trata-se da sua liderança!
Gritamos contra os políticos, o governo, o senado, as câmaras e as assembléias pela falta de decoro, de preparo e de ética, mas, na hora de votar, apertamos displicentemente aquele botão. Não levamos a sério as nossas escolhas. Todos os dias e não apenas durante as eleições somos chamados a reagir com respeito, para termos melhores políticos e melhores políticas. Não nos respeitou, ceda o seu lugar!
A Igreja pede a mesma reação e o mesmo respeito pelos pregadores da fé. Sem políticos não se faz a "polis", sem sacerdotes não se solidifica a comunidade. Daí a responsabilidade do sacerdote de ser homem de estudos, de livros, de ciência, de justiça, de coragem e de fé. São Paulo diz que não nos é permitido calar a boca, nem nos gloriarmos de nossa missão. (1 Cor 9,16) Mais do que consolador, o sacerdote deve ser transformador e formador de opinião. Se alguém deve morrer pela justiça seja ele o primeiro, a começar pelo papa e pelos bispos. E não foram poucos os que deram a vida pelo povo; entre eles bispos, sacerdotes e catequistas.
O sacerdote, porém só o será bom evangelizador se for homem de estudos. Infelizmente isso tem faltado a muitos pregadores de hoje que visivelmente não gostam de livros e não lêem teologia nem as doutrinas necessárias para um bom pregador da fé. O padre não tem que ser doutor, mas certamente tem que ser leitor. Desinformado, certamente desinformará. O povo tem reclamado das pregações que ouve. Acusam tais pregadores de mesmice, alguns dos quais falam a milhões de pessoas. Este ano sacerdotal pode nos tirar da mesmice! Livros e documentos não faltam.
***
Paulo, Pedro e os demais apóstolos foram catequistas de primeira hora. Viram, ouviram, viveram e foram anunciar. Repercutiram Jesus com a sua própria vida. Com exceção de um, todos morreram por causa da Palavra, porque, no dizer de Antonio Vieira, eram mais do que pregadores de palavras, pregaram a Palavra e o fizeram com a própria vida, sem contemporizações, sem visar lucro e honrarias, sem buscar a fama e os primeiros lugares, sem nadar em luxo e conforto, expondo suas vidências sem querer a evidência. Revelados, revelaram muito a Jesus e bem pouco a si mesmos. É que não tinham um projeto pessoal. Seu viver era Cristo e este crucificado.(1Cor 2,2)
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Por isso, Paulo podia dizer como disse, que lutou com valentia sem dizer se derrotou alguém, e que correu como quem quer o prêmio, mas não o primeiro lugar. O justo juiz lhe daria a coroa que ele, Paulo, merecia...(2Tm 4,7-8 ) E Paulo toma o cuidado de dizer que não apenas ele, mas todos os companheiros receberiam, com ele, a mesma recompensa por terem anunciado a Palavra.
São tempos fortes para leigos, sacerdotes, catequistas, repercutidores da Palavra. A todos, o mesmo convite: menos vedetismo, menos eu e mais nós! Num mundo pouco solidário e excessivamente individualista, ao menos dos sacerdotes e catequistas, homem ou mulher, jovem ou ancião espera-se que repensem a confissão de Pedro e de Paulo. Converteram-se, tinham-se como um entre muitos, valorizavam os outros, e pensaram mais no povo de Deus e no mundo em crise do que neles mesmos. E Paulo foi duro contra os que torciam mais por um do que por outro apóstolo. Não quis tietagem ao seu redor. (1Cor 1,12-13)
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Um belo e exigente programa de vida. À pergunta de Jesus " quem vocês acham que eu sou?" (Mt 16,13-15) e à pergunta do mundo " Quem é esse homem?"(Mt 16,22; Jo 10,24 ) seria consolador se tivéssemos a coragem de Pedro que o proclamou messias, até mesmo sem entender as implicações de tal confissão; e a de Paulo que questionou os romanos sobre quem era o Jesus que deveriam buscar. O Jesus morto e crucificado ou o Jesus ressuscitado que voltou ao Pai e agora intercede por nós? (Rom 8, 34)
Dois anos fortes. Uma excelente ocasião para revermos nossa catequese, nosso jeito de crer e nossas atitudes. Ou somos o bebê chorão que ergue as mãozinhas, faz birra e espera que mãe venha e o tome no colo porque ele tem medo de estranhos e de fantasmas, ou o seu irmão gêmeo que chorando ou não, usa da sua capacidade, engatinha e vai buscar aquele colo!

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Pedro e Paulo e os demais apóstolos aprenderam a ir ao Cristo e ao povo. É possível quer tenham aberto os braços em oração e adoração, mas é certo que abriram a boca e falaram, usaram dos pés e foram lá onde se sofre e onde é preciso mudar as pessoas e a situação.
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Estamos nessa encruzilhada. Ou chamamos o povo ou vamos a ele! É a proposta desses dois anos fortes. O verbo é mais do que falar de Jesus: o verbo é ir ao povo para ajudá-lo a pensar como Jesus pensou e ir, não apenas pela mídia. O verbo ir supõe testemunhar e ajudar os que lá, já servem e ajudam os pobres e os sofredores. Igreja em paz é a que ora e que faz, nunca a que jaz, comendo pipoca no sofá, enquanto comenta o que vê na televisão. A morte talvez já esteja na próxima quadra, nas ruas e esquinas do nosso bairro! Apenas pediremos ajuda do céu ou abriremos também a boca, mentalizando e acordando a vizinhança?


Comentários para:online@paulinas.com.br

Documento de Aparecida 198

O presbítero, à imagem do Bom Pastor, é chamado a ser homem de misericórdia e de compaixão, próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades. A caridade pastoral, fonte da espiritualidade sacerdotal, anima e unifica sua vida e ministério. Consciente de suas limitações, ele valoriza a pastoral orgânica e se insere com gosto em seu presbitério.

MENSAGEM do prefeito da Congregação para o Clero

Cardeal Cláudio Hummes
Jesus disse: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo” (Jo 12,47).

Caros Presbíteros,

A atual cultura ocidental dominante, sempre mais difundida em todo o mundo, através da mídia global e da mobilidade humana, também nos países de outras culturas, apresenta novos desafios, não pouco empenhativos, para a evangelização. Trata-se de uma cultura marcada profundamente por um relativismo que recusa toda afirmação de uma verdade absoluta e transcendente e, em consequência, arruina também os fundamentos da moral e se fecha à religião. Dessa forma, perde-se a paixão pela verdade, relegada a uma “paixão inútil”. Jesus Cristo, no entanto, apresenta-se como a Verdade, o Logos universal, a Razão que ilumina e explica tudo o que existe. O relativismo, ademais, vem acompanhado de um subjetivismo individualista, que põe no centro de tudo o próprio ego. Por fim, chega-se ao niilismo, segundo o qual não há nada nem ninguém pelo qual vale a pena investir a própria inteira vida e, portanto, a vida humana carece de um verdadeiro sentido. Todavia, é preciso reconhecer que a atual cultura dominante, pós-moderna, traz consigo um grande e verdadeiro progresso científico e tecnológico, que fascina o ser humano, principalmente os jovens. O uso deste progresso, infelizmente, não tem sempre como escopo principal o bem do homem e de todos os homens. Falta-lhe um humanismo integral, capaz de dar-lhe seu verdadeiro sentido e finalidade. Poderíamos referir-nos ainda a outros aspectos dessa cultura: consumismo, libertinagem, cultura do espetáculo e do corpo. Não se pode, porém, não frisar que tudo isso produz um laicismo, que não quer a religião, faz de tudo para enfraquecê-la ou, ao menos, relegá-la à vida particular das pessoas.

Essa cultura produz uma descristianização, por demais visível, na maioria dos países cristãos, especialmente no Ocidente. O número das vocações sacerdotais caiu. Diminuiu também o número dos presbíteros, seja pela falta de vocações seja pelo influxo do ambiente cultural em que vivem. Tais circunstâncias poderiam conduzir-nos à tentação de um pessimismo desencorajante, que condena o mundo atual, e induzir-nos à retirada para a defensiva, nas trincheiras da resistência.

Jesus Cristo, ao invés, afirma: “Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo” (Jo 12,47). Não podemos nem desencorajar-nos nem ter medo da sociedade atual nem simplesmente condená-la. É preciso salvá-la! Cada cultura humana, também a atual, pode ser evangelizada. Em cada cultura há “sementes do Verbo”, como aberturas para o Evangelho. Certamente, também na nossa atual cultura. Sem dúvida, também os assim chamados “pós-cristãos” poderiam ser tocados e reabrir-se, caso fossem levados a um verdadeiro encontro pessoal e comunitário com a pessoa de Jesus Cristo vivo. Em tal encontro, cada pessoa humana de boa vontade pode, por Ele, ser alcançada. Ele ama a todos e bate à porta de todos, porque quer salvar a todos, sem exceção. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, para todos. É o único mediador entre Deus e os homens.

Caríssimos Presbíteros, nós, pastores, nos tempos de hoje, somos chamados com urgência à missão, seja “ad gentes”, seja nas regiões dos países cristãos, onde tantos batizados afastaram-se da partecipação em nossas comunidades ou, até mesmo, perderam a fé. Não podemos ter medo nem permanecer quietos em casa. O Senhor disse a seus discípulos: “Por que tendes medo, homens fracos na fé?” (Mt 8, 26). “Não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas no candieiro, para que ilumine a todos os que estão na casa” (5,15). “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20).

Não lançaremos a semente da Palavra de Deus apenas da janela de nossa casa paroquial, mas sairemos ao campo aberto da nossa sociedade, a começar pelos pobres, para chegar também a todas as camadas e instituições sociais. Iremos visitar as famílias, todas as pessoas, principalmente os batizados que se afastaram. Nosso povo quer sentir a proximidade da sua Igreja. Faremo-lo, indo à nossa sociedade com alegria e entusiasmo, certos da presença do Senhor conosco na missão e certos de que Ele baterá à porta dos corações aos quais O anunciarmos.


Cardeal Cláudio Hummes
Arcebispo Emérito de São Paulo
Prefeito da Congregação para o Clero

TESTEMUNHO: Jubileu de Ouro de D.Angélico


Dom Angélico Sândalo Bernardino
Parabéns pelo Jubileu de Ouro Sacerdotal!
Bispo em São Paulo por 25 anos e, 9 anos, em Blumenau (SC)
Ordenado padre em 12 de julho de 1959, comemora seu jubileu de ouro sacerdotal.
Por oito anos foi presidente da Comissão Vocações e Ministérios da CNBB.
Faz parte da Comissão dos bispos eméritos.
Seu testemunho poderia se resumir nestas palavras:
"Sempre fui muito feliz".Faz parte também de seu perfil uma grande sensibilidade pelos que sofrem e
um profundo senso de justiça:
"Deus me deu sempre o senso de justiça."No Retiro à comunidade paulina do Instituto Alberione (SP), para irmãs, noviças e postulantes, no dia 1º de agosto, ele disse, os pensamentos que seguem (em síntese).
- Jesus nos ensina a amar de maneira diferente:
1. Deus é família, é comunidade. Seremos felizes à medida que formos família.
2. Deus é Pai. Ele nos aconchega em seus braços e nos agasalha. “Pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você. Veja! Eu tatuei você na palma da minha mão” (Is 49,15-16).3. Deus nos mandou seu Filho que se fez gente.
Por amor se faz Eucaristia, se identifica com o pobre.
4. Manda para nós o beijo do Pai e do Filho – “ruah” – a ternura.
5. Deus nos dá a chave da felicidade: “amem-se uns aos outros”.

A nossa prioridade é amar a Deus.
é fazer experiência viva de Deus, que nos remete a amar o próximo. A mesma caridade que me une a Deus, me une ao próximo. Este amor supõe alguns degraus.
E Dom Angélico apresentou os quatro degraus do amor ao próximo:
1º Amar o próximo como a si mesmo.
2º Amar o próximo como amamos Jesus (Mt 25).
3º Amar o próximo como Jesus nos ama.
4º Amar o próximo como Jesus ama o Pai (Jo 17).

O seu testemunho foi ilustrado com alguns fatos. Entre eles, o de um senhor a quem ajudou em situação difícil, dando-lhe apoio, o qual, por fim lhe disse: "Moço, obrigado. DEUS EXISTE!"
Na comunicação de sua rica experiência de Deus e de pastor, conclui D.Angélico.O único sinal do cristão é o amor."Andando pelo Centro de São Paulo vi tantas hóstias caídas pelo chão – homens mulheres, crianças...," diz com grande dor.
"Não me compreendo sem Igreja.
A Igreja é minha vida.
Ser evangelizador é ser comunicador."